Aimorés, Tamoios e Tabajaras! As Ruas por detrás da Belgo-Mineira!

Assim que se lançou a Pedra Fundamental para instalação da Usina da Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira em João Monlevade, no dia 31 de agosto de 1935, o diretor geral da Usina, o engenheiro luxemburguês Dr. Louis Jacques Ensch, deu a chamada para a construção da 1ª Vila Operária da América Latina. E assim, já a partir do final da década, iniciou-se a obra para a construção das primeiras casas onde se alojariam os operários que dariam início à produção do aço. Sabará e João Monlevade eram as cidades pioneiras na Siderurgia Nacional, honrando as nossas Minas Gerais!

E assim, nasceram as primeiras casas das ruas Tamoios e Tabajaras, conforme se pode ver acima, na foto aérea, feita em meados da década de 1940, quando ainda não havia sido inaugurada a Aciaria LD, o que se deu em 1948. As quatro chaminés ainda eram da Aciaria SM. Rente às cúpulas da Usina, pode-se avistar o Viaduto que levavam os moradores às ruas Tamoios e Aimorés – cujas casas aparecem ao meio da foto – e mais acima as casas da Rua Tabajaras. À esquerda, ao alto, a Pensão Grande. E à direita, mais acima, uma casa onde morava um dos diretores da Empresa Campolina, que veio para construir as primeiras casas da Vila Operária, e que também serviria de Escritório.

Nesta fotografia abaixo, do início dos anos 1950, fazendo uma viagem pelo tempo, avistamos abaixo o rio Piracicaba e a Rua Beira-Rio. Subindo aparece o prédio da Caatanga e o Hotel Cassino. Atravessando a linha férrea, passamos pelo prédio do Lactário, atravessamos sob o viaduto da Belgo-Mineira, subimos o morro do Geo passando em frente à Praça do Mercado, até chegar à Praça do Cinema, onde deparamos com todo o conjunto arquitetônico, até a Portaria-1 da Usina e suas cúpulas. A Aciaria LD já havia sido construída. As casas mais próximas da Usina são da Rua Tamoios, e mais acima a Rua Tabajaras. Tudo isto foi demolido em meados da década de 1970. Uma foto fantástica e inédita!

Abaixo, também uma foto aérea. A diferença em relação a foto de cima é que mostra, à esquerda, um pedaço das casas da também saudosa Cidade Alta, que foi demolida um pouco mais tarde, a partir dos anos 1980.

*Um agradecimento especial ao amigo Cláudio Gomes, monlevadense da gema e que nasceu e viveu, com os pais e os irmãos, na Rua Tabajaras, de 1965 a 1974. e conseguiu estas fotos inéditas junto aos arquivos guardados no Cassino da Arcelor/Mittal, em Sabará.

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