Apresentação

Marcelo Manuel de Melo

Fundador/Diretor do “Morro do Geo”

 

Fundado em 2001, o jornal “Morro do Geo” chegou para resgatar a história política, cultural, social, econômica e arquitetônica de João Monlevade, Minas Gerais, cidade localizada no Médio Piracicaba, , a 110 Kms. da capital, e uma das pioneiras (junto à coirmã Sabará) da siderurgia nacional, onde se instalou a Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira, no ano de 1935.

O município de João Monlevade viveu duas fases distintas – uma antes e outra depois da destruição do Conjunto Arquitetônico que integrava a 1ª Vila Operária da América Latina -, construída sob a orientação do então diretor e empreendedor do Grupo Belgo-Mineira, engenheiro luxemburguês Dr. Louis Jaques Ensch, e que agregava as saudosas Praça do Mercado e Praça Ayres Quaresma (Praça do Cinema), além de clubes e as casas da famosa Cidade Alta, onde residiam os operários e seus familiares, quando a Belgo-Mineira deu início à expansão da Usina, a partir de 1984, e cuja destruição culminou em 1988. De toda arquitetura em estilo neo-clássico, restaram apenas dois prédios.

Foi então que o “Morro do Geo” nasceu, com uma Linha Editorial própria e avessa ao trivial, com o principal objetivo deste resgate histórico, através de fotografias antigas, casos, causos e registros com entrevistas de pessoas que ajudaram a construir e a fazer a história de João Monlevade. Afinal, são muitos monlevadenses, presentes e ausentes, que não tiveram a oportunidade de conhecer a cidade antiga, e outros que nela viveram e sempre têm o prazer de recordar os tempos de outrora. E, como disse a historiadora Emília Viotti da Costa, “Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado”.

Aproveitem e naveguem em nosso espaço, em uma viagem fantástica para reviver o passado de João Monlevade. Só aqui você terá acesso a fotografias que marcaram nossa época, registros memoráveis e histórias que nos faz entender melhor o nosso presente, desde a vinda do pioneiro Jean Félix Dissandes de Monlevade.