Na fotografia acioma, o Conjunto “The Fhunto´s”, durante um ensaio na garagem da casa de Sr. Ambrósio, na Rua Siderúrgica, pai de um dos integrantes. Esta foto é de 1971 e mostra os integrantes de um dos melhores conjuntos da região, onde aparecem, da esquerda para a direita; Eustáquio Ambrósio (Teclados), Vilminha (vocalista), Geraldo “Golão” (Contra-Baixo), Weber Costa (Guitarra) e Nozinho (Bateria)
Na época dos conjuntos musicais, João Monlevade não ficou fora dessa regra. Isso ocorria a partir dos anos 1960 e por todo o interior essas bandas surgiam e faziam a festa dos jovens das cidades. E os bailes aconteciam todos os finais de semana. Como escreveram Milton e Brant, “Foi nos bailes da vida ou num bar em troca de pão, que muita gente boa pôs o pé na profissão. De tocar um instrumento e de cantar, não importando se quem pagou quis ouvir”…
E João Monlevade viveu uma época de ouro entre os anos 1960 e 70 com surgimento de alguns conjuntos. Muitos talentos surgiram e entre eles dois conjuntos musicais que se tornaram referência para a juventude da época. Eram o “The Fhunto´s” e o “Monson”. O rock e a MPB, além de sucessos internacionais, eram a marca registrada dos dois grupos. Monlevadenses natos que tocavam pela noite em toda região, fossem em bailes ou bares. Mas as principais casas dos dois conjuntos eram o Ideal Clube e o Grêmio Esportivo, principalmente nos concorridos festivais da canção. E havia uma baita concorrência entre ambos, o que era gratificante aos fãs em razão da ótima qualidade das bandas.
E, já que estamos resgatando os festivais, nada melhor do que fazer este registro, com esta fotografia do conjunto musical “The Fhunto´s”. Durante uma década aproximadamente ele encantou monlevadenses tocando e cantando um pouco de tudo. E a novidade era que contava como a principal vocalista uma mulher, a Vilmnha, que hoje integra um grupo musical em Ouro Preto, onde reside, e é proprietária de um restaurante. Ainda integravam o Conjunto o saudoso Geraldo Alves, o popular Geraldo “Golão”, no contrabaixo. O guitarrista era o também saudoso Weber Costa, que residiu no Rio de Janeiro (onde foi músico profissional) e em Belo Horizonte. O irreverente “Nozinho” era o “batera”, e até pouco tempo era proprietário de uma loja de discos em Carneirinhos, e nos teclados e também no vocal, Eustáquio Ambrósio, que seguiu na estrada, apresentando-se em bares e festas.
