Na foto acima, um jequi, uma arma artesanal de pesca, mas que em Rio Piracicaba tinha também outra serventia
João Monlevade, o antigo Córrego de São Miguel, banhado pelas água do rio Piracicaba que originou o nome da cidade da qual pertencemos. Muitas histórias entre o velho e o novo, o passado e o presente, à espera de um futuro! Rio Piracicaba, a “Terra dos Jequizeiros”, assim chamada porque que reza a história de que naquele lugarejo, ainda engatinhando e de um povo supersticioso, havia uma senhora que fabricava jequi – uma armadilha artesanal de pesca, e foi recriada como escultura composta com cipó tramado e a piaçava trançada -, mas que tinha também outra utilidade. Dizem os mais antigos que, toda vez que chegava um forasteiro na cidade e não era muito bem aceito pela comunidade – pela falta de empatia talvez -, esta senhora o media dos pés à cabeça, só com os olhos. E dias depois este mesmo forasteiro aparecia boiando dentro das águas do rio Piracicaba, dentro de um jequi. Não queriam problemas no lugar. Se lenda ou não, há controvérsias, mas não sou cético o suficiente para duvidar desta história!
Pois bem, assim é a história e a cumplicidade entre o Rio Piraciaba, nossa 1ª Mátria, e João Monlevade, descoberta por franceses, belgas e luxemburgueses. Assim, no Século XIX começou o nosso legado, mas bem antes já havia iniciada a história do Córrego de São Miguel.
