Na fotografia acima, o viaduto sobre a linha férrea, na bela arquitetura neoclássica com seus arcos, que veio do Velho Continente; abaixo o Hotel Cassino
Perdemos a nossa bela arquitetura que veio do Velho Continente, por razões inexplicáveis, porque na Praça Ayres Quaresma – saudosa Praça do Cinema, como ficou mais conhecida -, onde foram destruídos os prédios que formavam o complexo arquitetônico, nenhuma expansão da Belgo-Mineira passou por ali. A demolição da Praça do Mercado, ocorrida em 1984, foi mesmo necessária, pois ali foi construído o novo Laminador, mas a demolição da Praça do Cinema, que se deu quatro anos depois, foi uma atitude totalmente irracional. Perdemos nossa história arquitetônica, restando apenas as fotografias.
Mas, felizmente, ainda restaram os prédios do Cassino e do Hotel Monlevade, pois o Hotel Siderúrgica foi todo reformado e perdeu a sua fachada original. E, obviamente, a Matriz São José Operário. E, através de fotografias cedidas pelo historiador e escritor Afonso Torres, grande colaborador do “Morro do Geo”, temos aqui algumas fotografias que mostram, inclusive, a cópia quase fiel de uma construção feita em Luxemburgo e outra em João Monlevade. Trata-se da ponte Adolf, cuja semelhança pode ser vista em relação ao viaduto construído sobre a estrada férrea subindo o morro do Geo. Vamos às duas fotos abaixo:
Abaixo, a ponte Adolf, construída em Luxemburgo; e o viaduto sobre a estrada férrea, logo após o prédio do Hotel Cassino, em João Monlevade, a tradição de uma arquitetura vinda daquele país
