Estou na estação de trem, ouvindo o barulho da máquina. “Fiui…fiui…fiui…fiui… lá vai o trem, entre encontros e despedias, diria Milton e Brant. Entre montanhas e vales, entre a hipocrisia e a canalhice. Parei em Monlevade, esta terra que tanto amo e tanto odeio e tanto idolatro. É Jean Monlé, João Romão, meu lugar.
O trem se foi, virou a última curva da derradeira montanha… E viajo entre maioneses e vejo e sinto saudade do meu amigo, polêmico e solidário Guido Valamiel. Cabeças privilegiadas como Luciano Lima, professor Dadinho, Theófilo Domingues, Maroun, Ramos, Leonardo, Alonso Starling, Ramos, Tostão, professora Celeste, Dona Terezinha Mariano, Seu Lelé, Vicente Soares, Wandinho, Gerson Menezes, Padre Hildebrando, Seu Eduardo, Tião de Melo, João Peixe, Paulo Moreira, Bio, Dr. Lúcio, Zé Esteves, Curió, Padrinho Joanico, Seu Totó, Santa Bárbara, Gigante, Chico Barcelona, João Carlos, Luiz do Cavaco, Zaru, Pereira, Batista do Grêmio, Batista do Social, Pereira, Lucila, Carla, Marilene, Elenice, Marisinha, Tia Nenen, Daida, Padrinho, Zé Cara Santa, Dona Ritinha, Diló, Padrinho Narcísio, Dona Adelina, Dona Joaquinha, Dona Maria Antônia, Seu João, Dona Helena, Maria da Lavagem, Seu Hilário, Seu Redondo, Seu Clemides, Laudelino, Neide Roberto, Tia Nilza, Joel da Páscoa, Seu João Félix, Seu Cardoso, Geraldo Cardoso, Dona Geralda, Zé Rosa, Paulo Silva, Dona Petiche, Maria do Rosário, Tia Lilia, Antônio Leite, Pirraça, Joel, Tobias, Dona Sãozinha, Dona Nini, Maria de Seu Armindo, Seu Armindo, Luizinho Vieira, Duca Noé, Dilcim,… Loucos, normais e santos.
E tudo permanece na incógnita nesta terra de um francês e de um luxemburguês. Na luta de gatos e ratos. Na falta de presenças… De tradição, de arte, cultura, música, do palco, da tela… Tudo mudou e ninguém sabe de nada. O mundo agora é outro. E que se valha o mundo!…
*Crônica que escrevi em 2010!