“A historiadora Dominique e seu marido Terry são naturais de Luxemburgo e residem há dois anos no Rio de Janeiro. Ela faz Doutorado cuja tema é “A Imigração de luxemburgueses para o Brasil”, entre os anos 1920 a 1960. Porque foi neste período, após a instalação da Usina da Belgo-Mineira na região (Sabará e João Monlevade) que milhares de luxemburgueses vieram para o Brasil e aqui se instalaram no início da siderurgia em nosso país. Entre eles o grande engenheiro de Luxemburgo, Louis Jacques Ensch, que dirigiu a empresa por mais de 25 anos e fez sua história em nossa terra.
E, após a historiadora conhecer nosso Site (morrodogeo.com.br), impressionou-se com o trabalho e entrou em contato comigo pelo Facebook. Assim, no dia de ontem chegou a João Monlevade para uma pesquisa de campo e tive o prazer de recebê-la, junto ao seu marido. Foi uma conversa muito produtiva e a encaminhei para entrevistar algumas pessoas que conviveram com os luxemburgueses em Monlevade, dentro da Usina e na vida social. E torcemos para que seu trabalho seja um sucesso!
A foto foi feita na noite de ontem na “Oficina da Carne”, do amigo Lelito, e tem uma história interessante. Na companhia da amiga Isabel Coura e do casal de luxemburgueses Dominique Santana e Terry”.
O texto acima, marcado entre aspas, foi publicado em minha rede social, em 18 de novembro de 2016 – conforme Print na foto acima -, quando ainda residia em Lavras Novas, distrito de Ouro Preto, mas quinzenalmente vinha a João Monlevade. E não precisa mais explicar do que se trata. Naquela oportunidade, usava ainda o Site antigo (hoje estou com um novo Site, no ar desde 2020 e criado pela “IdeiaNinja, mas no mesmo endereço) e, durante a conversa, fiz questão de abrir um leque de sugestões para a Dominique Santana, E, entre as pessoas que indiquei para serem entrevistadas, estavam Sr. Ildeu Caldeira, Tussan, Alim Machado, Messias Magalhães e outras, pois tinham histórias dentro da Usina da Belgo-Mineira e também na vida social, e conviveram durante anos com os luxemburgueses, inclusive com o diretor da empresa, Dr. Louis Jacques Ensch. Com o maior prazer, apesentei a ela o “Caminho das Pedras”! E assim ela fez, realizando um trabalho fantástico.
Pois é, pra quê!
Pois bem, na no último domingo, 27, a historiadora Dominique Santana, hoje também cineasta, juntamente com uma comitiva de luxemburgueses liderada pelo embaixador de Luxemburgo no Brasil, Carlos Krieger, e o cônsul honorário de Luxemburgo em Minas Gerais, Paulo Henrique Pinheiro de Vasconcelos, estiveram em João Monlevade, onde foram recebidos pelo prefeito Laércio Ribeiro, pelo vice-prefeito Fabrício Lopes, e pelo presidente da Câmara Municipal, Gustavo Maciel, entre outras pessoas. Na oportunidade visitaram a Matriz São José Operário, o Solar Monlevade e alguns locais que possuem estreita relação com o trabalho dos luxemburgueses que habitavam em João Monlevade.
A visita fez parte de uma série de eventos do Festival Brasil-Luxemburgo realizado pelo Consulado Honorário de Luxemburgo em Minas Gerais, com apoio da Embaixada Luxemburguesa e da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais. O Festival teve início no sábado passado, 26, em Belo Horizonte, com a exibição do Documentário interativo “A Colônia Luxemburguesa”, no Cine Belas Artes. Dirigido por Dominique Santana, a obra retrata a trajetória dos imigrantes que chegaram a João Monlevade no início do Século XX, para o desenvolvimento da Usina da antiga Belgo-Mineira, atual Unidade da Arcelor/Mittal no município.
Pois bem, mas todo o trabalho da Dominique Santana começou conosco, após as pesquisas que ela fez em nosso Site, seguido de nosso encontro naquele novembro de 2016. Fomos nós que demos a ela o caminho das pedras, indicamos as pessoas para ela entrevistar, que a levamos na casa de algumas destas pessoas e a apresentamos. E depois ela retornou e mais uma vez a amiga Isabel Coura foi testemunha, quando mais uma vez nos encontramos no mesmo ponto, ali na “Oficina da Carne”, em 2019, e novamente demos outra contribuição para sua pesquisa. E agora, quando todo seu projeto está concluído – aliás – sei que ficou fantástico e merece aplausos e todo louvor pelos anos que ela dedicou a este trabalho de pesquisa, fosse nos bastidores ou em campo. Simplesmente sensacional e Parabéns! Deus te dê muitas bênçãos e sucesso, que você merece!
Pois é, pra quê! Obrigado por não ter feito parte do Epílogo desta sua linda História sobre a “Imigração de Luxemburgueses para o Brasil”, mesmo tendo feito parte da sua Criação!
Na foto abaixo Dominique Santana entrevista Sr. Ildeu Caldeira em sua residência, no ano de 2016. Seu trabalho de campo foi muito produtivo