Na foto acima, o transtorno que os usuários da 381 estão passando neste trecho em São Gonçalo, ficando parados até uma hora. Falta de respeito e omissão da ANTT
Foi assinado o contrato entre o governo federal e a empresa que saiu vitoriosa na concessão para a tão sonhada duplicação da BR-381, no trecho entre Belo Horizonte a Governador Valadares, de aproximadamente 300 Kms. Cabe ressaltar que os lotes a serem duplicados pela empresa compreende o trecho entre o trevo de acesso a Caeté até Governador Valadares, ficando o DNIT responsável em duplicar o trecho entre o trevo até BH. Isto porque terão de ser indenizadas várias famílias que invadiram uma grande extensão à margem da rodovia, entre Ravena até a chegada à capital. Então, se não acreditam em Papai Noel, o pior trecho desta estrada continuará como está por muitos e muitos anos.
Mas, vamos ao que interessa, ou seja, sobre estas “obras” realizadas pela empresa em alguns trechos da BR-381, provocando um enorme transtorno aos motoristas e pessoas que utilizam esta rodovia, devido ao sistema de “Pare e Siga”, principalmente na região de São Gonçalo do Rio Abaixo e próximo à Ponte Torta, onde ficam até uma hora parados. E, além do transtorno e a falta de respeito, existe a falta de segurança para quem viaja, pois as obras estão sendo executadas também no período noturno – pela madrugada –, obrigando motoristas a ficarem parados na estrada por longo período, à mercê de criminosos. E qual medida vem sendo tomada pela ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres – que tem a obrigação de fiscalizar e supervisionar os serviços realizados nas rodovias, assim como harmonizar os interesses dos usuários com o das empresas concessionárias. Pelo visto, fazem vistas grossas pelo desrespeito que se tem com as pessoas, e muitas delas que usam estre trecho da 381 diariamente. E mais um ponto: estão executando obras paliativas, de recapeamento, que foi realizado há pouco tempo e provocando os mesmos transtornos. E sabem pra quê? Para daqui há alguns meses poderem cobrar altas taxas de pedágios, porque nós, o povo, para eles, somos um bando de otários.
