A nossa antiga João Monlevade, que começava no rio, no rio de Piracicaba, antes no Arraial de São Miguel. Que saia da velha ponte de arame, ou de tábua. Que subia a Tapajós e desfilava pela Beira-Rio. Depois a Tocantins e passava ladeando os hotéis. Havia o sintuoso prédio do Cassino, herança europeia. Antes, o prédio da Caatanga. O velho pontilhão, o viaduto, o morro do Geo. As ruas Carijós, Tupis, Guaranis. O grupo de Tábua e ao alto a Pensão Velha; abrigavam os novos operários que chegavam. Lá em riba, pra cima da Usina, que aparece em seus letreiros “Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira – Usina de Monlevade”. Quanto orgulho, sô, de aqui ser o berço da siderurgia nacional. Cidade Alta, deslumbrante! Praças do Mercado e do Cinema, apenas um eterno retrato na parede…
Pois é, mas hoje já são 56 anos. Não de história, pois já chegamos ao bi-centenário. Apenas de emancipação. E lá vai Monlevade subindo as montanhas…
Uma homenagem do “Morro do Geo”!