Histórias que só o Morro contou! (Parte II)

Usina de Monlevade: Antônio Polanczyk começou aqui a sua trajetória, chegando a presidente da empresa

Década de 1950 e era inaugurada a piscina do Grêmio Esportivo Monlevadense, um sonho do engenheiro Caetano Mascarenhas, principal idealizador do Clube e com total apoio da Belgo-Mineira. O fato era relatado pelo MORRO DO GEO em sua edição de nº 07, de maio de 2001, sendo a matéria ilustrada com uma foto da inauguração. Também na página principal uma chamada (com foto) do então presidente da Belgo-Mineira, Antônio José Polanczyk, que na época era homenageado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) com o título de “Construtor do Progresso”. A entrevistada daquela edição era a família Roberto, tradicional em João Monlevade. Também uma foto da cantora Neide Roberto sendo entrevistada pelo comunicador Sílvio Santos e de toda a família, com os patriarcas Joaquim Roberto e Dona Jesuína. Entre as fotos históricas daquela edição, uma mostrando o Festival da Canção da década de 70, durante a premiação; e outra da solenidade de Bodas de Ouro do Sr. Antônio “Guarda-Chuva” e da esposa, figura folclórica em João Monlevade.

No número 08, uma foto do antigo “Colégio de Tábua” ilustrava a página principal da edição. O entrevistado daquela edição seria o Sr. José Ferreira Soares, que chegou a ser eleito “Operário-Padrão” de Minas Gerais na década de 70, representando a Belgo-Mineira. Também foi vereador eleito em Monlevade, quando participou da 1ª Câmara Municipal de João Monlevade após a emancipação. Naquela oportunidade, o MORRO homenageava ainda três mulheres maravilhosas: Luzia de Oliveira (do Cartório), Luzia Brandão (da Belgo) e Conceição Ambrósio (do Cartório).

Na edição de nº 09 o entrevistado seria o hoje saudoso Omar Antunes Rodrigues, popular “Gigante”. Aliás, um gigante na área de esportes, tendo sido um dos principais fundadores do Grêmio Esportivo Monlevadense. Também foi grande atleta de futebol de campo e basquete, atuando em várias equipes monlevadenses, entre elas no Atletic (década de 40) e no Metalúrgico (década de 50). Entre as fotos antigas daquela edição, uma do folclórico Acrízio Engrácio e outra das escadarias (Viaduto) que ligava a praça do Cinema até a Cidade Altas e ruas adjacentes.

O “MORRO DO GEO” entrava na sua 10ª edição e na capa uma foto que encheu os olhos dos saudosistas monlevadenses. As arquibancadas do estádio do Jacuí lotadas durante uma partida de futebol de domingo à tarde. Uma época de ouro para o futebol monlevadense. Também a cobertura do novo Cidadão Honorário de João Monlevade, Antônio José Polanczyk, eleito naquele ano, com toda a história do engenheiro, desde sua passagem pela Usina de Monlevade, em 1961, chegando ao cargo máximo na empresa.


O entrevistado era o comerciante aposentado e um dos homens que mais prestou trabalho voluntário na cidade, Emílio Gonçalves. Sr. Emílio relatou toda sua história, desde quando se mudou de Itabira (cidade natal) para João Monlevade. Uma foto da grande “Banda do Julinho”, tocando em um carnaval realizado no Social Clube, nos anos 1970, ilustrava ainda o jornal na Coluna “Revivendo os Carnavais…”

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