Dizem que nas cidades montanhosas – e isso é mais comum em Minas Gerais – é intenso o surgimento de artistas. E a nossa João Monlevade não foge a esta regra. Tanto que aqui já passaram vários artistas e outros continuam atuando, principalmente nas áreas de música, artes plásticas, teatro e literatura.
Talvez pelos ensinamentos deixados pelos europeus, que aqui chegaram para a instalação da Usina da Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira, na década de 1930, o povo desta cidade herdou essa sensibilidade cultural vinda do Velho Continente. E já a partir do início dos anos 1960 talentos começaram a surgir.
Cores e brilhos. Mesmo cinzenta pela fabricação do aço, o distrito e depois a cidade se encheu de cores. Povos vindos de distantes lugares ingressando na Belgo-Mineira, para produzir a primeira indústria siderúrgica do país, co-irmã da pioneira Sabará. E foi o empreendedor Louis Jaques Ensch que deixou aqui esta vontade de crescer, além do minério de ferro e do aço.
Ele se preocupou também em oferecer vida digna aos homens que construiriam aqui a Usina. E, além de trabalho e comida, lazer. Além do lazer, educação. E além da educação, cultura. Assim nasceu a Vila Operária em redor da Usina e junto a ela clubes recreativos, sociais e dançantes. Mesmo que aqui houvesse dois povos divididos entre a chefia (gringos e alguns poucos brasucas) e o proletariado representando a classe dos operários, havia sensibilidade apurada entre os povos. Herança européia entre o francês e o lusitano. E aquilo faria a diferença e talvez tenha sido a causa de ter surgido por essas terras, tanta gente criativa, tantos artistas, tantas cores.
Vamos agora contar a história do Coral Monlevade, um dos ícones da cultura de João Monlevade. Para ter acesso ao material, seja um parceiro de nosso Site, fazendo sua Assinatura anual, ou entre em contato conosco, pelo WhatsApp: (31) 98711.0379.