Biografia de Padre Hildebrando de Freitas, o famoso Padre “Juca”!

  Hildebrando de Freitas, filho de Antônio Modesto de Freitas e de Maria do Carmo Trindade de Freitas, nasceu em 12 de junho de 1934, na cidade de Barra Longa, e se formou no Seminário de Mariana. Ordenado Padre em 1961, foi capelão militar até 1964, dirigindo, a partir de 1966, a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, na Vila Tanque, onde ganhou o apelido de “Padre Juca”.

  De 1972 a 1983, foi Vigário Coadjutor do Cônego Higino e, na doença deste, assumiu a Paróquia de São José Operário de 1975 a 1978. Não limitaria sua ação ao ministério sacerdotal: competente professor de Matemática, lecionou no antigo Colégio Estadual e, principalmente, no SENAI.

  Muito popular entre os jovens – chamava os meninos de “Juca”, e as meninas de “Margarida” – algumas vezes os católicos mais tradicionais franziam os sobrolhos diante de seus métodos pouco ortodoxos de evangelização. Nas noites de carnaval, passava pelos clubes com um grupo de jovens que formavam o bloco “O Último Gole”, tudo, entretanto, de forma muito sadia e com muito respeito, interrompendo os folguedos exatamente à meia-noite de terça-feira, para respeitar o jejum e a abstinência da quarta-feira de Cinzas.

  De sua passagem por Monlevade, principalmente pela Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, ficou a imagem de um autêntico Pastor, sempre presente onde estavam as ovelhas, como testemunha um Animador Litúrgico da Paróquia, Geraldo Monteiro, que se considera “uma ovelha desgarrada que foi reconquistada para o rebanho pela ação apostólica do Padre Hildebrando, que me buscou, a mim que me encontrava perdido, e me levou para o meio da Igreja, dando-me responsabilidades e me ensinando a ser cristão não de nome, mas de verdade”.

  Morreu quase que de repente em 06 de abril de 1983. Além de denominar a Rua onde se situa Paróquia de Nossa Senhora de Fátima (Vila Tanque), seu nome também é patrono do Posto Médico situado no mesmo bairro. E certamente continua presente na coração de muitos cristãos que cultivam sua memória.

*Pesquisa e Texto: Geraldo Eustáquio Ferreira, professor Dadinho.

Matéria publicada no jornal “Morro do Geo”!

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