Alberto Pereira Lima: o Emancipador de João Monlevade!

Na foto acima, Alberto Pereira Lima (de óculo escuros) faz a entrega a Chave da cidade – em gesto simbólico – ao interventor Bolivar Cardoso da Silva -, que governou João Monlevade até 1965, quando ocorreram as eleições municipais que elegeram o primeiro prefeito de João Monlevade

Alberto Pereira Lima é um nome que deve sempre ser respeitado entre os monlevadenses. Uma das principais avenidas da cidade leva o seu nome e não é por acaso. Afinal, foi ele quem liderou o grupo responsável pela emancipação de João Monlevade, tornando-se presidente da Comissão.
Nascido em Itabira em 5 de novembro de 1906, Alberto Lima veio da terra de Drumond para Monlevade em 1936 – já casado com Dona Yolanda Lima -, praticamente junto com a instalação da Belgo-Mineira no lugarejo, para trabalhar em uma empreiteira que prestava serviços à Belgo. E nunca mais saiu da cidade. O casal teve seis filhas: Maria José, Maria das Graças, Alda, Virgínia, Jael e Elenice. Era o rei dentro daquele império e para Monlevade sempre foi um batalhador. Um homem de espírito empreendedor e que sempre se dedicou à comunidade.

Juntamente a Germin Loureiro (Bio), Zeca Loureiro, Carlito Caldeira, Randolfo Moreira de Souza e Wander Wanderley de Lima, e tendo Alberto Pereira Lima como presidente, foi instalada a Comissão Emancipadora pela emancipação de Monlevade, e junto a eles, atuaram como colaboradores: Benedito Marcelino, Padre João Batista Gomes Neto, Geraldo de Paula Santos, Antônio Loureiro Sobrinho (Totó Loureiro), Gentil Bicalho, Oswaldo Silva, Olímpio Carvalho Lage, José Pedro Machado (Machadinho), Astolfo Linhares, Alonso Leite, Raimundo José Caldeira e Pedro José Caldeira. Durante anos, lutou pela causa.

No dia 29 de abril de 1964, graças ao empenho de Alberto Lima e de outros grandes homens, a história de João Monlevade tomava outro rumo. Ele candidatou-se uma vez a prefeito, em 1966, na época em que existiam apenas o MDB e a Arena. Do mesmo partido de Bio, o MDB, entrou na disputa apenas para ajudar o colega. Não tinha ambições, apesar de ter sido um líder nato.

Aqui o grande líder Alberto Lima (E), ao lado do então presidente da República, JK, e de lideranças políticas da região, durante uma solenidade na cidade de Ponte Nova. Ele sempre fora bem relacionado entre os políticos mineiros


Dois anos depois, em 29 de março de 1968, Alberto Lima falecia e deixava uma lacuna na política monlevadense. Fica aqui a nossa homenagem!

*Matéria publicada na edição de nº 103 do jornal “Morro do Geo”, em novembro/2006, quando Alberto Lima comemorava seu centenário de nascimento.

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