Vamos fazer uma viagem pela João Monlevade de ontem. Precisamente aos anos 1950. Na fotografia acima, à direita, via-se a Rua Tabajaras, onde ficava a Pensão Grande, do saudoso Senhor Atagiba. E à esquerda, aquele cenário que deixa com saudade todos os monlevadenses da época, onde estava instalada a famosa Cidade Alta, lugar de tantas histórias.
Hoje, um cenário todo modificado, na fotografia abaixo, e o que se vê, no alto, é apenas a estrutura da corrente transportadora de fio máquina do TL-02 para o Pátio de Estocagem, que fica exatamente onde estava instalado o Grêmio Esportivo Monlevadense e a Praça do Mercado. Interessante observar que abaixo do nível da linha férrea quase nada mudou. Antes, a ponte sobre o Rio Piracicaba era de madeira, hoje é de cimento. Hoje aparece o prédio da Caatanga. Isto significa que a destruição em nome do progresso foi só da linha férrea para cima. Foi destruída a nossa antiga cidade nos anos 1980 e grande parte da 1ª Vila Operária construída na América Latina, três décadas após a morte de seu principal idealizador, o engenheiro visionário Louis Jacques Ensch. Mas importante ressaltar que o conjunto arquitetônico da Praça Ayres Quaresma, saudosa Praça do Cinema, de onde restaram apenas os prédios do Colégio Estadual e da Assistência Médica, foi destruído sem necessidade, pois lá nada foi instalado na expansão da Usina.