Praça Ayres Quaresma, a famosa e saudosa Praça do Cinema, aparecendo à esquerda o Conjunto Arquitetônico e à direita o Ginásio Monlevade (Colégio Estadual)
O “Morro do Geo”, através de seu jornal impresso, desde a sua fundação, que se deu em fevereiro de 2001, foi quem mais apresentou os trabalhos fotográficos dos três profissionais contratados pela Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira, através de seu diretor, engenheiro Louis Jaques Ensch, desde que a Usina se instalou no município, em agosto de 1935. Foram eles: os senhores mestres da fotografia Coutinho, Assunpção e Ilídio Benevenuto Costa, “Diló”, o que se tornou mais popular entre eles.
Durante estes quase 20 anos de circulação do “Morro do Geo”, deixamos grande parte de seus trabalhos registrado nas páginas do nosso periódico, em fotos que conseguimos através de amigos de João Monlevade, que tinham fotografias antigas da cidade guardadas em seus arquivos, desde times de futebol, bailes carnavalescos, carnaval de rua, eventos religiosos, festas nos clubes e, principalmente do belo Conjunto Arquitetônico de nossa Vila Operária, passando pela Praça Ayrees Quaresma (Praça do Cinema), Praça do Mercado das casas que circundavam a Usina da Belgo-Mineira, assim como do outro lado do rio Piracicaba, além da Vila Tanque e bairros adjacentes. E hoje tudo registrado agora em novo espaço, este Site, que guarda a história de João Monlevade.
Para relembrar um pouco destes grande profissionais que ficavam atrás das lentes, e seus mágicos trabalhos de película, algumas fotografias da nossa antiga cidade, que os tornou imortalizados pela obra construída!
Vista parcial do Centro Industrial, aparecendo abaixo as ruas Beira-Rio e Tocantins, e acima o Conjunto Arquitetônico, o Colégio Estadual e parte da Cidade Alta
Abaixo o entrocamento das ruas Beira-Rio e Siderúrgica, aparecendo ainda a ponte de madeira, e ao alto as cúpulas da Usina
O famoso Viaduto, que era a entrada para as praças do Mercado e do Cinema, estando ao meio o ponto de parada de ônibus. Nesta fotografia, o Armazém do Geo já havia sido destruído
Anos 1960 e a moda era trafegar de lambreta ou vespa. E um grande número de operários da Usina utilizava este transporte para ir ao trabalho, como mostra esta fotografia abaixo, quando deixam a Turno das 15 horas
Na parte de cima da Praça do Mercado, os feirantes, a granja e a Delegacia de Polícia. Tudo simples e natural
A subida do Morro do Geo pela Rua Siderúrgica e, à direita, o lindo gramado do Hotel Cassino, onde pode-se reparar um senhor tirando a foto da esposa e das filhas, observado pela mucamba da família. Aí passava a linha férrea da Vale do Rio Doce, antes da construção do viaduto, onde passava o velho Ford
Vista das Escadarias que levavam à Rua Tamoios, onde uma família posa para a fotografia e abaixo o belo visual do Colégio Estadual e da Praça do Cinema
Vista noturna, onde aparecem os hotéis Cassino, Siderúrgica e Monlevade, e do outro lado do rio as ruas Tieté e Tapajós
O engenheiro Dr. Louis Jacques Ensch recebe o presidente da República, Getúlio Dornelas Vargas, e sua Comitiva, em 31 de agosto de 1935, para o lançamento da Pedra Fundamental que mudaria início à construção da Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira (Foto: Coutinho – o 1º fotógrafo contratado para registrar a história de João Monlevade)
Abaixo o prédio onde funcionava a Assistência Médica e depois o início do Complexo Arquitetônico, com lojas, bares, farmácia e a Rádio Cultura, além do Cinema. À direita, já espaço da Usina onde caminham alguns operários (Foto: Assunpção – O 2º fotógrafo contratado para registrar a história de João Monlevade)
Vista Panorâmica de João Monlevade (Foto: Diló – O 3º e último fotógrafo contratado por Dr. Louis Ensch para registrar a história de João Monlevade)
O popular “Bar Para Todos”, que ficava ao lado da loja do Foto Diló e da extinta agência do INPS
Para encerrar esta Sessão de Fotografias, a dependência do grande e saudoso Cine Monlevade, que era o point dos monlevadenses, fossem estudantes, operários, crianças ou donas de casa
Vista das Escadarias, também chamado de Viaduto, que levavam à Rua Tamoios
“O homem, a obra o imortaliza”!
Obrigado ao Dr. Louis Jacques Ensch, que teve a preocupação e a sabedoria de guardar toda a nossa história em fotografias. E obrigado aos Mestres Coutinho, Assumpção e Diló, pelo registro fantástico que deixaram para a eternidade!
Marcelo Melo.
Diretor/Fundador do “Morro do Geo”!