Uma fotografia dos anos 1940 e a Belgo-Mineira dava início à construção da Praça do Mercado, que se tornaria até o início dos anos 1980 o ponto comercial de João Monlevade. As lojas começavam a ganhar aspecto. Aqui funcionou o armazém do Geo, as Casas Braz, Casas Maluf, Casa do Pescador e a Casa Jaime, o Bar Primavera, JG Loterias, o antigo supermercado Cobal e depois a Bandeirantes, a loja de João Gordo, Armazém de Zé Cravo, Mercearia de Seu Geraldinho, Feira do Maroun, a Farmácia dos irmãos Juventino e Ildeu Caldeira e tantas outras lojas e ainda um açougue e a Delegacia de Polícia. Também se instalavam na praça os vendedores ambulantes e feirantes que vendiam frutas e amendoins na calçada da praça, como o Sr. Enéias.
Naquela época, o Grêmio Esportivo Monlevade ainda era um sonho e fora construído apenas uma década depois. À esquerda, a rua Piracicaba, formada ainda com algumas poucas casas de tábua. Acima, à direita, as casas de parede/meia da rua Carijós, aparecendo em primeiro plano as residências de Manuel Português, João Sapólio e Antônio Quitino. Para matar saudade!
2 comentários “Praça do Mercado: Hoje apenas um retrato nas telas de um Computador!”
Interessantes nesta foto são;
– a passagem da Praça para o Grêmio era coberta. Em minha época não havia mais esta cobertura
– ainda não haviam construído o prédio de 2 andares, na esquina, onde no andar superior ficava a Feira do Produtor
É impressionante como foi a visão deste pessoal na época! Centralizaram tudo “naquele” momento e lugar, sem uma visão futurística de que as pessoas iriam chegar, assim como a necessidade de expandir as instalações da empresa e da cidade! Construíram prédios monumentais pra depois expulsarem todos e destruírem tudo, sem a menor compaixão pelas memórias da cidade e do seu povo!