O tempo urge, como ironiza o velho ditado. Mas o tempo também é o senhor da razão e ao mesmo tempo, graças a ele, somos presente com o consentimento de nossos ancestrais. E nada melhor do que plantar e regar sempre a nossa árvore genealógica. Afinal, é pela sua intervenção que fazemos parte da história de vida.
E, para relembrar os meus (nossos) ancestrais paternos, apresentaremos esta fotografia, produzida no final dos anos 1930, na velha cidade de Rio Piracicaba, cidade natal de meus ancestrais. Uma foto simplesmente histórica e de uma sensibilidade incomum. Com vocês a família Batista de Oliveira, enraizada junto ao tronco dos Melo. No quadro geral, a Matriarca, de descendência bugre, Maria José de Oliveira, popular “Sacota”, que aparece assentada, a primeira da direita para a esquerda. Foi casada com José Batista de Oliveira, ourives da velha cidade, e tiveram dez filhos.
Na fotografia acima, a Família: em pé, da esquerda para a direita: João Batista de Oliveira, Aberlado Batista, Marcílio Batista, José Batista, e Antonino Batista. Assentadas, as cinco filhas-moças, como era comum se expressar na época: Conceição de Oliveira, Mariana de Oliveira, Azulina de Oliveira), Ana de Oliveira Melo e Maria de Oliveira Melo, conhecida como “Marica” (esta mina avó, mãe do meu saudoso pai, Sebastião Gomes de Melo) e a Bisa Maria José de Olivera, Matriarca Sacota
Esta árvore conta hoje com milhares de novos troncos, formando novas gerações!
*Detalhe: De acordo com pesquisa, naquela época, durante as fotografias, as mulheres que eram solteiras ficavam com as mãos separadas; as noivas com a mão esquerda posta sobre a direita e as casadas com a mão direita posta sobre a esquerda.