Grande Vigilante Esporte Clube – A bonita trajetória do “Fuça-Marmitas”!

O Vigilante Esporte Clube nasceu um pouco depois, no início da década de 1960, mas foi, juntamente com o Metalúrgico e Belgo-Minas, uma das equipes mais competitivas e que maior número de títulos conquistou na história do futebol regional. Também com apoio da Belgo-Mineira, teve como seu grande mentor e patriarca o Tenente Amaro Zacarias Gorgozinho, homem de confiança da empresa e que foi um dos desportistas que mais craques trouxe para atuar em João Monlevade.

Na foto acima, uma das tradicionais formações do Vigilante, aparecendo em pé da esquerda para a direita: Zé Leite e Zé Felipe (supervisores), Marquinho, Ermano, Roberto Rodrigues, Luiz Gonzaga, Zizinho, Maurício, Osmar Dirceu Lopes e Tenente Amaro Zacarias Corgozinho (presidente). Agachadosna mesma ordem: Piston, Taquinho, Lisboa, Nem, Hilário, Paulinho, Nato, Lero e Ruta

Formado em sua grande maioria basicamente por funcionários da Belgo-Mineira que trabalhavam no setor de segurança, ou seja, chamados “Vigilantes” – o que originou o nome do Clube – ganhou o popular apelido de “Fuça-Marmitas”. Isto porque na época que não havia restaurante dentro da Usina, eram os boieiros que levavam a marmita aos operários e, dizem as más línguas, que antes de a marmita chegar às mãos dos metalúrgicos, os vigilantes faziam uma inspeção e alguns deles gostavam de “fuçar” as marmitas – literalmente falando –e muitas vezes tiravam um bife e deixavam só o ovo para o peão. Causos a contar (rs).

Ainda nos anos 1970. Na segunda foto, à esquerdam em pe, o senhor Oswaldo Araújo, presidente da Liga Monlevadense de Futebol; e à direita o massagista Pantera. A formação do grande time, em pé, da esquerda para a direita: Dirceu, Osmar, Maurício, Benjamin, Marquinhos e Zizinho. Agachados:  Zé Leite (técnico), Paulinho, Nem, Lero, Piston, e Ruta

Transcorria o ano de 1968 e uma das forças futebolísticas em João Monlevade era justamente o Vigilante Esporte Clube, popular “Fuça-Marmitas”.

Década de 1960, o Vigilante começou a escrever a sua história no futebol regional e aqui um de suas grandes formações, onde desfilaram craques que deixaram sua história pelos gramados. Em pé, da esquerda para a direita: Oswaldo Araújo (Técnico), Tácio, Toninho, Dirceu, Zé de Melo, Nenias e Jacaré. Agachados, na mesma ordem: Paulinho, Nem, Pintinho, Caiana e Carlinhos

De Vigilante a Olímpico

Mas voltando à história do grande Vigilante, seu maior rival era o Metalúrgico, chamado o grande clássico que fez história durante as décadas de 1960 a 1970. Ainda nos anos 70 a equipe passou a se chamar Olímpico Esporte Clube, deixando o nome de Vigilante para trás, continuando no entanto a predominar a tradicional e bonito uniforme na cor grená.

Outra formação da equipe do Vigilante, na década de 1970. Uma das melhores formações do chamado “Fuça-Marmitas. Em pé, da esquerda para a direita: Marquinhos, Batista, Lisboa, Maurício, Osmar e Dely. Agachados: Taquinho, Gorgozinho, Toca, Hilário e Ruta

E o grande trunfo do Olímpico foi conquistar o vice-campeonato do Torneio “Santos Dumont”, do qual participavam equipes profissionais do futebol mineiro. A final foi contra o Uberaba, em duas partidas. A 1ª no Estádio Olímpico, em João Monlevade, terminou empatada em 0 a 0; e a segunda no Estádio “Uberabão”, terminou em 4 a 0 par o time da casa, e mesmo assim o goleiro Dely fez uma grande partida. Naquela época, a partida final foi transmitida pela Rádio Cultura, e participaram da transmissão o “Prezado” Maurício Reis e os saudosos Alencar Rocha, Geraldo Arantes.

Início dos anos 1980 e o Vigilante já havia alterado seu nome para Olímpico Futebol Clube. Aqui, com o estádio do “Vigilante” lotado, no bairro Amazonas, partida final. Em pé: Marquinhos, Piston, Maurício, Bolô, Dirceu e Osmar. Agachados: Percinho, Toca, Beijo, Zezé e Ruta

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