Para matar a saudade…

A fotografia acima, de meados da década de 1950, mostra os primeiros carnavais de salão realizados em João Monlevade. Um grande baile carnavalesco no salão do Ideal Clube, onde aparece a banda e, ao centro, o grande Ângelo Rocha, popular “Lelé”, no Sax. Exímio músico, o “Mestre Lelé” morou por vários anos no bairro Vila Tanque, depois de se casar com D. Enir, e não tocava apenas instrumento de sopro, mas também cordas e teclados. Era um músico por excelência. Faleceu em 19 de maio de 1998 – mesma data em que morreu o ex-prefeito de João Monlevade, Germin Loureiro (Bio) -, na cidade de Serra, em Jacaraípe, no litoral capixaba.

Lelé, como gostava de ser chamado, foi ainda regente de corais de Igreja e tocou por muitos anos na Corporação Musical Monlevade, em seus áureos tempos. Na Igreja da Vila Tanque comandou os corais de jovens e de adultos. Sua herança está celebrada. Entre os cincos filhos que teve com D. Enir (que ainda reside em Jacaraípe), o primogênito Ângelo de Castro (Gelu) residente em Salvador e é maestro formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); o mais novo, Antônio de Castro (Toninho Bocha) é maestro em Montes Claros. E os demais filhos também herdaram a veia musical do Mestre, e as filhas são excelentes cantoras, de uma voz linda.

Pena que monlevadenses como Sr. Lelé não tenham tido o valor que mereceram, muito menos para alguns políticos, que continuam ofertando seus títulos a algumas pessoas que nunca tiveram compromisso com nossa cidade.

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