Corporação Musical Guarani: 62 Anos mantendo a tradição das Bandas de Música!

Os músicos da Corporação Musical Guarani, cuja fotografia foi feita mas escadarias da Matriz de São Domingos de Gusmão, na cidade de São Domingos do Prata, após uma apresentação, em 1997. O Maestro Antônio Carlos Maroun aparece à frente, à direita, estando no comando da regência da “Banda” há 37 anos

Um grupo de pessoas, da localidade de Carneirinhos, quando João Monlevade ainda era distrito de Rio Piracicaba, liderado por Walter Epafânio Loureiro, teve no ano de 1958 a feliz ideia de criar uma Banda de Música. E assim, com apoio da Igreja Católica e de lideranças da comunidade, entre eles os amigos Domingos Silvério, José Machadinho, Elson Martins, Pedro Machado e José Orozimbo, além de seu pai, Sr. Totó Loureiro, sendo fundada a Corporação Musical Guarani,

Em Tempo: Nascia desde então a “Furiosa”, apelido carinhoso dado às Bandas de Música, e que nos faz lembrar do saudoso Antônio Gabriel de Araújo, que durante anos presidiu a Corporação Musical Monlevade e somente a chamava por esta alcunha: “A Furiosa”.

Nesta fotografia, durante uma apresentação no Anfiteatro Antônio Gonçalves, no Centro Educacional

Aqui a Banda Guarani faz uma apresentação junto ao Coral de Tó Vilela

  A ideia inicial era de atender às demandas (cívicas/religiosas/culturais) da comunidade, que recebia pouco apoio por parte do distrito de João Monlevade que, naquela época, era praticamente gerido pela antiga Belgo Mineira. Dessa forma, a criação da Banda contou com total apoio (legal e financeiro) da Igreja Católica, ligada à Paróquia de Carneirinhos – recém instituída -, nas pessoas dos padres João Batista e José Miranda, que muito se empenharam para a sua criação e manutenção.

Como é tradição das Bandas, os músicos da Corporação Guarani, tendo à frente o Maestro Maroun, apresentam-se durante uma procissão religiosa

Maestros e Presidentes

  Desde a sua fundação, várias pessoas passaram pela sua presidência, sendo o primeiro deles, o fundador, Walter Loureiro. Logo depois, foram estes os presidentes: Padre João Batista, José Orozimbo, Domingos Silvério, Nelson C. da Fonseca, Efigiênio Batista, José da Fonseca (Cafezinho), Sr. Melchior e Ulete Mota. O atual presidente é justamente o filho do saudoso Sr. Ulete, mantendo a tradição,  Ulete Lúcio Mota, “Letinho”.

 Pela Regência passaram grandes nomes da música, e foram eles: Geraldo Macedo, “Miguelão”, Geraldo de Freitas, Sr. Caetano e Pelágio Dominges, pai de grande músico Julinho Domingues. O atual Maestro é Antônio Carlos Maroun, com uma grande trajetória à frente da Corporação Musical Guarani, estando na regência desde 1983, ou seja, há 37 anos.

O Regente Antônio Carlos Maroun e o atual presidente da Corporação Musical Guarani, Ulete Lúcio Mota (Letinho), durante foto feita no Adro da Igreja Nossa Senhora dos Prazeres, em Lavras Novas

  De lá pra cá vem atuando de forma perene e se apresentando em João Monlevade e em outras cidades da região, participando de eventos afins aos seus propósitos, mantendo essa grande tradição cultural do estado de Minas Gerais. Tem nas pessoas dos seus músicos com grande amor pela arte musical, o segredo de sua existência por todo esse tempo. 

Em 2017, a convite do jornalista Marcelo Melo, a Corporação Musical Guarani fez uma bela apresentação em Lavras Novas, distrito de Ouro Preto, levando a comunidade ao delírio

  No Adro da Igreja Nossa Senhora dos Prazeres, em Lavras Novas, uma apresentação de gala da Banda Guarani, sob a regência do Maestro Antônio Carlos Maroun.

Fotos feitas a Praça Nossa Senhora de Lourdes, no Adro da Matriz São José Operário, em setembro de 2018, durante as comemorações dos 70 anos da inauguração da Igreja.

Corporação Musical Guarani conta atualmente com cerca de 30 músicos.

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