Feriado de Corpus Christh!

Hoje, feriado religioso. Dia de Corpus Christi, quando os católicos celebram o mistério da eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo. E, além da importância desta data para os católicos, para mim tem um significado que vai além, de nostalgia, saudade, mesmo que possa parecer que o meu sentimento tenha do profano, mas não. Apenas uma boa recordação, que durou ali no final da década de 70 até início dos anos 1980. Em minha Monlevade, quando saia de BH na quarta-feira, véspera do feriado, e já embarcava em Carneirinhos, antes mesmo de ir para casa, na Vila Tanque, porque ali eram feitos os tapetes sobre a Avenida Wilson Alvarenga e depois na Getúlio Vargas. Começava pela madrugada e só terminava ao amanhecer da quinta-feira, Dia de Corpus Christi. E ali, nós, jovens.

Pois bem, mas ali que começava nossa história, alguns jovens reunidos, no “Thomaz Vitaminas”, que era o point da época. Entre uma Vodka e uma cerveja, e outras uma cachaça, porque o dinheiro era curto, passávamos ali toda a madrugada até cair a manhã. Tocando o violão o amigo “Baiano” e no repertório Alceu Valença, Fagner, Belchior, Gonzaguinha e João Bosco. Eu, Baiano e seu irmão “Tição”, Zema e o irmão Toninho, José WilliamIpojucam Dos Santos Soares (Juju), Gerson (Pó) e mais alguns amantes da vida e da boa companhia. Ficávamos ali até Baiano quebrar a última corda do violão (rs). De manhã, passávamos na Padaria Globo ou na Alvorada e comprávamos uma bisnaga com salame e um guaraná, para segurar a barra. Depois casa, cama e mais à tarde o retorno para ver os tapetes.

PQP!. Quanta saudade boa e obrigado a Deus por ter nos proporcionado momentos que foram mágicos e únicos.

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